Portugueses Pelo Mundo – Osaka, Japão

Viajamos até Osaka, a segunda maior cidade do Japão para conhecer quatro portugueses que transformaram as diferenças culturais numa aventura diária.

Bem-vindos a Osaka!

Soraia Pereira, 27 anos, estudante, natural de Vila Nova de Gaia. Vamos nos encontrar com a Soraia no Castelo de Osaka, a sua construção teve início em 1583 e foi reconstruído em 1977, à saída do castelo Soraia dá-nos a provar um petisco muito típico de Osaka, umas bolas de polvo, e mostra-nos as famosas Vending Machines que são muito úteis no verão devido a humidade que se sente. Chegamos agora a Denden Town, aqui pode-se encontrar todo o tipo de tecnologia, entramos no metro, o meio de transporte principal do Japão, e percebemos que existem carruagens só para mulheres e que, as carruagens, são muito silenciosas, a primeira coisa que as pessoas fazem quando entram no metro é tirar o som do telemóvel. Vamos conhecer um dos seus professores na Universidade Design Kobe que nos explica a origem da Mangá (palavra usada para designar as histórias em quadradinhos feitas no estilo japonês). Por fim vamos a um evento que se chama Luminária que é um tributo às vítimas do terramoto de 1995 que aconteceu em Kobe.

José Botelho, 27 anos, Chef de cozinha, natural de Lisboa. José dá-nos as boas-vindas no mercado Temma Ichibachi, onde faz as suas compras, hoje vai comprar gobo, uma raiz que tem uma história interessante ligada à segunda guerra mundial, em que os prisioneiros americanos eram alimentados com isto e na altura do tribunal de guerra os americanos fizeram queixa dos japoneses por eles lhes darem árvores como alimento. Vamos agora parar para comer enguias, um prato muito típico do Japão, José explica-nos como são feitas e fala sobre este sítio que é um negócio de família e que o molho, que é colocado nas enguias, tem cerca de 100 anos. José apresenta-nos outro mercado, o Mercado de Diogasuji, este está dedicado só a produtos de culinária, entramos numa loja de facas onde vimos que há facas específicas para cada tipo de peixe. Chegou a altura de irmos conhecer o seu restaurante, Lisboa – Tasca Portuguesa, que como o nome indica serve comida típica portuguesa e tem três pormenores importantíssimos, segundo o José, o primeiro é a cerveja portuguesa e ou outros dois são a mesa de matraquilhos e a transmissão de futebol sempre na televisão, assim mata saudades de Portugal.

Rita Morais, 22 anos, designer, natural do Porto. Invadimos uma aula de taiko da Rita e ficamos a saber que o taiko é um tambor tradicional japonês, um dos instrumentos mais antigos do mundo e também um dos mais barulhentos. Chegamos a Dotombori, a zona mais agitada de Osaka e vimos um dos maiores marcos da cidade, o Glico Man que existe há mais de oitenta anos. Rita explica-nos o que são as “lolitas” e mostra-nos algumas mulheres e lojas que representam essa moda. Entramos numa loja só de diversão, existem muitas espalhadas pela cidade, os japoneses são viciados nestas lojas e a Rita aproveita para jogar em diferentes jogos com as suas amigas. É noite e Dotombori continua cheio de vida, vamos até ao Namba Bears assistir a um concerto e, em conversa com o vocalista da banda, conhecer as influências da música japonesa.

Pedro Aires, 36 anos, professor universitário, natural de Lisboa. Estamos em Quioto, esta cidade é a antiga capital imperial do Japão, Pedro explica-nos a particularidade de não se poder fumar na rua no centro da cidade existindo várias áreas de fumadores. Chegamos ao Templo Fushimi Inari, um templo Shintoista, dedicado a Inari deus do arroz. De seguida conhecemos outro templo, Templo Kisiomudera, este é um templo Budista, património mundial e é a única construção no mundo em madeira sem pregos, vamos até à nascente, onde as pessoas vão cumprir o seu ritual de beber água pura e pedir um desejo.

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