Viajamos até Belgrado, capital da Sérvia. Uma das cidades mais antigas da Europa, severamente castigada por guerras e regimes opressivos durante praticamente todo o século XX, Belgrado é uma cidade a renascer.
Bem-vindos a Belgrado.
Paulo Franzini, 36 anos, agente de comércio internacional, natural de Vale de Cambra. Na Fortaleza de Kalamegdan Paulo leva-nos até ao museu militar, explica que a história de Belgrado se faz de constantes invasões. Caminhamos pelo parque, que envolve a fortaleza, e numa banca de recordações percebemos que as notas, do tempo de Milosević, tornaram-se um souvenir. Passamos pela Rua Mihailosa, a principal rua pedonal da cidade com edifícios históricos, muitas lojas, um sítio turístico obrigatório. Um dos pontos recomendados por Paulo é o Jardim Zoológico, devido à particularidade de ter tigres e leões brancos, algo que é bastante raro mas aqui pode-se encontrar. Conhecemos um pouco mais de história e quem foi Tito, no Museu da Jugoslávia. Despedimo-nos de Paulo, em Ada Ciganlija, num concerto de fado interpretado por um conjunto sérvio.
Diana Albuquerque, 23 anos, educadora social, natural de Viseu. É no Education Media Center que assistimos a uma aula de sérvio da Diana. Aqui também se fazem vídeos de sensibilização para questões dos direitos humanos, sobretudo das mulheres. De seguida vamos à Igreja de Saint Sava assistir à cerimónia ortodoxa do santo Dimitrius. No mercado Kalénic a frescura é a principal característica, aqui podemos encontrar muitos produtos típicos e perceber que a maioria dos vendedores são mulheres. Perto da hora de almoço Diana vai até uma casa de grelhados, onde se escolhe a carne fresca e pede-se para grelhar. A Praça da República, mais conhecida como a praça do cavalo, é um sítio típico onde os sérvios combinam os encontros, daqui vamos conhecer os bares escondidos em Belgrado, Diana mostra-nos o bar dos Viajantes, na carta encontramos cocktails com nomes portugueses.
Samuel Neves, 23 anos, estudante, natural de Oliveira de Azeméis. Encontramos Samuel nas margens do Danúbio, um rio que liga Belgrado a Novi Sad. Vamos conhecer a Faculdade de Ciência Técnicas em Novi Sad, percebemos as diferenças entre a universidade em Portugal e na Sérvia, aqui não há praxes nem traje académico, existem alfarrabistas a venderem livros e discos em segunda mão. Seguimos até à Praça da Liberdade, nesta praça está a maior catedral católica da Sérvia. Samuel convida-nos a ir ver uma vista sobre a cidade, a partir da Fortaleza de Novi Sad, podemos observar o relógio da torre que tem os ponteiros trocados. É na rua Zeleznicka, onde fica a casa de Samuel, que nos despedimos num ambiente de festa cheia de amigos e com muita comida e bebida típica.
André Jacques, 37 anos, diretor de marketing, natural do Porto. Estamos no Bairro de Vračar, um dos melhores bairros da cidade, com muitas embaixadas e a sede do partido social democrático, andamos até à Rua Milosa e observamos prédios destruídos pelos bombardeamentos da Nato em 1999. No Bairro de Dorćol, um bairro de contrastes, existe o Supermarket Concept Store, que para o André é o sítio mais emblemático e carismático deste bairro, aqui há uma grande variedade de oferta, desde roupa, livros, restaurante, SPA a uma loja de tatuagens. Nas margens do Rio Sova podemos observar armazéns transformados em bares. Em Nebojsina André leva-nos ao Museu Rakija, uma combinação de museu com restaurante. Por fim, André mata saudades de Portugal no Barbaresco Bar onde se encontram alguns dos melhores vinhos portugueses.