Que país escolher para viver e trabalhar ou, num quadro mais alargado, em que país investir num mundo em constantes mudanças? Quais os países mais preparados para lidar com um futuro incerto?
Inúmeros rankings fazem o diagnóstico do estado de um país ou região, avaliando os tradicionais indicadores económicos: a evolução do PIB (Produto Interno Bruto), desemprego,balança comercial. No entanto, esta análise nem sempre é fiel, já que não tem em conta outros fatores como o meio-ambiente, ou o nível de corrupção, por exemplo.
Um novo relatório da consultora de investimentos RobeccoSAM decidiu olhar para os países de forma diferente e classificá-los usando critérios mais abrangentes. O relatório inclui fatores ambientais, cerca de 15% do total da avaliação, incluindo pontos como energia renovável e emissões; sociais, que pesam 25% nos resulrtados do estudo, levando em conta a esperança de vida, por exemplo; e fatores relacionados com a governação, os indicadores de maior peso no estudo – 60% – e que incluem pontos como a corrupção e a desigualdade de rendimentos.
O ranking é dominado por países escandinavos e europeus. A Suécia é a grande vencedora com a sua boa classificação a dever-se ao “uso de energias de fontes renováveis e baixas emissões de CO2” e a fatores como “a participação laboral, a educação, a igualdade social e a governação.
A Austrália e a Suíça fecham o pódio, seguidas da Dinamarca e Noruega. Portugal surge no meio da tabela, na 32ª posição, à frente da Hungria e Coreia do Sul e atrás do México e da Espanha.
Na cauda da tabela, surgem três países produtores de petróleo, a Nigéria, Egipto e Venezuela, os três com uma pontuação bastante baixa em termos de qualidade de instituições e risco político.
O objetivo deste ranking é providenciar um quadro abrangente da “capacidade de um país salvaguardar as necessidades das futuras gerações”, segundo a RobeccoSAM.
Pode consultar o relatório completo aqui
Fonte: Dinheiro Vivo