Não é novidade que ter bons conhecimentos de línguas estrangeiras é muito importante em termos profissionais, mais ainda para quem pensa emigrar.
Nas sábias palavras de Federico Fellini (cineasta italiano) “uma língua diferente é uma visão diferente da vida” e, de facto, é verdade. Aprender línguas estrangeiras é muito mais que uma forma de completar as suas competências. Na realidade é uma ferramenta essencial para conhecer outras culturas. Esta verdade torna-se fundamental para aqueles que pretendem (ou já estão prestes) a emigrar.
Nos dias que correm a emigração faz parte do léxico e da realidade de muitos portugueses. Até aqui nada de novo. O que também não deveria ser novidade é a importância de dominar línguas estrangeiras (ou pelo menos ter conhecimentos básicos) e a influência que tem no sucesso da sua “aventura”.
Desengane-se quem pensa que emigrar é apenas mudar-se para outro país, arranjar emprego, casa e construir uma vida por lá. Não é. Viver noutro país implica também fazer parte da identidade cultural do país, só assim é possível a adaptação e integração na sociedade e alcançar o sucesso.
Não quer isto dizer que se devam deixar de lado as origens ou a identidade cultural “mãe”, no entanto, a partir do momento em que se passa a viver noutro país deve adotar-se a cultura do país de destino e, neste sentido, aprender a língua deve ser o primeiro passo. Dominar a língua do país que o acolhe é fundamental por várias razões. Não só porque é uma forma de mostrar que respeita a comunidade em que se insere, mas também porque lhe permite interagir no seu dia-a-dia (seja a fazer as compras do supermercado ou nos seus tempos de lazer, por exemplo), mas também – e essencialmente – porque facilita e promove uma melhor comunicação no local de trabalho.
Num mundo altamente globalizado, como aquele em que vivemos, conhecer uma ou várias línguas estrangeiras é – mais do que importante – imperativo.
E a importância de ter conhecimentos linguísticos vai muito além da integração cultural ou comunicação diária. É também uma forma de se valorizar em termos profissionais. Esta afirmação é facilmente confirmada. Basta “correr os olhos” pelas ofertas de emprego (mesmo que sejam apenas para território nacional) e verificar que todas exigem fluência em pelo menos uma língua estrangeira. Mesmo que o inglês seja atualmente considerada a língua franca, em termos profissionais pode não ser suficiente. Obviamente, caso esteja decidido a emigrar para um país específico, convém que a língua desse mesmo país seja uma das que domina.
Esta competência pode ser ainda mais benéfica se estiver a candidatar-se para empresas internacionais ou caso pretenda prosseguir uma carreira em território estrangeiro, já que lhe vai abrir as portas para mais e melhores oportunidades. A nível internacional qualquer empresa vai eleger os candidatos com bom domínio de línguas estrangeiras. Dito de outra forma, quantas mais línguas estrangeiras dominar maiores serão as suas probabilidades de sucesso.
A globalização pode aproximar os países, mas é a língua que aproxima as pessoas, nas várias vertentes das suas vidas. Para quem pretende emigrar esta afirmação torna-se ainda mais relevante. Emigrar não se deve limitar a uma mudança de país. Pelo contrário deve pressupor uma integração na sociedade e cultura e, para tal, nada melhor que conhecer e poder usar a língua desse país.
Júlia de Sousa – E-konomista
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